13 de set. de 2009

Jive

18 de ago. de 2009

Frankie Manning e Norma Muller

Para relembrar e não esquecer da verdadeira essência do Swing...alegria, irreverência e improvisação.

15 de jun. de 2009

12 de jun. de 2009

Hal Le Roy (1913 - 1985)



Foi um dos muito poucos dançarinos brancos que visitaram o Hoofer’s Club. Sua experiência na vida da fama se deu devido ao seu estilo de sapatear, que se chamava “Legomania Style”.
June Allyson e Hal Le Roy

Betty Hutton e Hal Le Roy

Bill "Bojangles" Robinson (1878 – 1947)



Freqüentador assíduo do Hoofer’s Club e atração freqüente no Cotton Club. Dançava um número com escadas, sua marca registrada. Foi o primeiro negro a conseguir um papel principal na Broadway. Em 1932, estréia nos cinemas ao lado de Shirley Temple (com apenas 6 anos de idade).
Sua contribuição foi trazer a meia-ponta para o sapateado, antes dele só se sapateava com o pé todo no chão.
O Dia Internacional do Sapateado foi instituído no dia 25 de maio, data de seu aniversário.
O primeiro vídeo é de 1930 e o segundo de 1938, já com Shirley Temple. O elemento comum: o famoso número das escadas. Curtam!!!!

10 de jun. de 2009

The Nicholas Brothers





Harold Nicholas (1921 - 2000)
Fayard Nicholas (1914 – 2006)

Considerados a melhor dupla de sapateado acrobático do seu tempo. Utilizavam o “acrobatic tap”, um sapateado fantástico em que se faziam muitas acrobacias aprendidas em circo misturada com música e com ritmo. Além do “acrobatic tap” eles utilizavam passos “flash” e o “rhythm tap”.

Genne Kelly (1912 - 1996)


Bailarino, ator, cantor, acrobata e produtor. Foi muito inovador em suas cenas e sempre dispensava os dublês. Dançou com vários grandes nomes, entre eles Fred Astaire, The Nicholas Brothers e Donald O'Connor.
Gene Kelly no clássico "Singning in the Rain"

É... sapatear sobre patins não é para qualquer um... rsrs confiram!!!

Fred Astaire (1899 - 1987)




Começou fazendo shows em Vaudeville. Com seu perfeccionismo trouxe uma contribuição muito grande para Hollywood, nos números de dança ele exigia que se filmasse o corpo inteiro durante toda a coreografia, fazendo com que essa fosse muito melhor apreciada.
Suas coreografias jamais eram repetidas em um mesmo filme, por isso vemos "Astaire" dançando no teto de um quarto, com baquetas de bateria, com um cabideiro, com bengala, e sempre inconfundível pela sua elegância e pelo seu porte de gentleman.

Fred e Ginger Rogers

Leonard Reed (1907 – 2004)



Era chamado de Mr. Shim Sham, foi co-autor com o parceiro Bryant Willie, de uma coreografia mais rebuscada, feita para sapateadores, que adaptada por Frankie Manning para os que não sapateavam, tornou-se o famoso “Shim Sham”.
O vídeo a seguir é um pedacinho do Tributo realizado em sua homenagem no ano de 1999, aí podemos conferir Mr. Reed cantando, dançando e esbanjando vivacidade aos 92 aninhos!!!! Divirtam-se
ah, sim... pros apressadinhos (hehehe) a parte do shim sham começa aos 6' 30'', mas vale a pena conferir todo o vídeo...

9 de jun. de 2009

Peg Leg Bates (1907 – 1998)




Começou a dançar aos 6 anos de idade, aos 12 perdeu a perna em um acidente com uma máquina nas lavouras de algodão, e ao contrário do que muitos acreditavam,conseguiu superar o acidente e continuou dançando.
Ele conquistou muito carisma e muita simpatia somado com seu talento em Vaudeville. Gregory Hines disse que “Peg Leg costumava usar sua perna de pau da mesma forma que um baterista ou percussionista fazia”. Ele foi um sapateador que tinha uma expressão única e fantástica, tanto que nenhum outro sapateador conseguia “imitar” os sons e ritmos que fazia, devido ao som grave de sua perna de pau.




Dean Collins (1917 – 1984)



Acredita-se que as origens do WCS estão no Lindy Hop e que foi Dean Collins o responsável pelo desenvolvimento do estilo dançado na Costa Oeste dos Estados Unidos. Collins dançava no Savoy e foi para Los Angeles em 1937. Seu estilo de Lindy Hop na década de 1940 foi caracterizado por movimentos suaves e curtos, diferente do estilo dos Whitey’s Lindy Hoppers do Harlem. Sua forma de dançar foi a principal fonte para o estilo Hollywood Lindy Hop, na década de 1990. Mas ao ser perguntado sobre seu estilo de dançar Swing disse:" "Não há qualquer estilo, só existe Swing".
Curtam os vídeos...
1. Dean Collins Lindy Hoppers 1983

Aqui aparecem da esquerda para a direita: Lance Schermoen and Mary Anne Nunez; Bobby Hefner and Natalie Esparza; Dean and Mary Collins; Tom Boots and Shirley Fietsam; and Bart Bartolo and Kathy


2. Let's Make Music

Aqui Dean dança com sua primeira parceira Bertha Lee

15 de mai. de 2009

O shim sham



O "Shim Sham shimy” ou “Shim Sham" surgiu no final dos anos 1920, nos circuitos de Vaudeville. Originalmente era uma seqüência de “Tap dance” executada por seus dançarinos, no palco, ao final dos shows. Todos os músicos, cantores e bailarinos ficavam juntos no palco para fazer seu grande final: o Shim Sham. Os dançarinos de sapateado faziam suas variações enquanto os demais os acompanhavam.
Originalmente era chamado de “Goofus” por Leonard Reed e Willie Bryant, tratava-se de uma coreografia de sapateadores. Posteriormente foi para New York e ficou muito comum em Night Clubs.
Frankie Manning levou-o para o Savoy numa versão mais simplificada adaptada para os dançarinos que não sapateavam, ficando conhecida com “Savoy Shim Sham”
O Shim Sham animava a pista para os dançarinos de Swing junto às orquestras e nenhuma noite de dança era concluída sem ele. Diante deste pano de fundo, constata-se que não existe uma coreografia universal de "shim sham".Quando um grupo de pessoas faz o Shim Sham (especialmente um grupo de pessoas de diferentes cidades), os seus passos são muito semelhantes com algumas variações e até algumas improvisações.
O Shim Sham não costuma levar uma canção inteira. .Após o Shim Sham, todos seguem dançando o Lindy Hop até o final da música.
shim sham com o mestre Frankie Manning e Erin Stevens em uma coreografia de Willie Bryant e Leonard Reed

Lindy Hop

Essa é a raiz da Lindy Hop. Um show de improvisação e irreverência!

27 de abr. de 2009

25 de abr. de 2009

Ella Fitzgerald (1917-1996)
Cantora






Considerada a maior cantora da história do Jazz e diva da canção popular norte americana. Seu sucesso começou ao ingressar na banda do primeiro “rei do swing” Chick Webb, alcançando notoriedade ao se apresentar no salão Savoy (o berço do swing). Ella tinha uma voz doce com entonação de menina, extremo domínio da técnica vocal e a capacidade de percorrer as escalas ascendentes e descendentes com incomparável maestria.
Louis Armostrong (1901-19071)
Trompetista e cantor







"A personificação do Jazz". Sem dú
vida é o músico de jazz mais conhecido em todo o mundo. Ele emancipou o solista em termos de liberdade rítmico-melódica, ampliando a extensão dos solos para além dos 12 compassos. Criou o "scat singing", maneira de cantar pronunciando sílabas ininteligíveis em lugar das palavras. A influência de Armstrong pode ter sido mais direta ou indireta, dependendo das épocas e dos estilos em voga, porém nunca desapareceu completamente: está presente em todo o jazz.
Count Basie (1904-1984)
Pianista e maestro


É sinônimo de Big Band, assim como
Duke Ellington. Liderou uma das mais importantes orquestras de Jazz do país por 47 anos. A característica mais marcante de sua orquestra, destacada por inúmeros críticos, é o fato de ter se tornado uma verdadeira máquina de swing. Por ela passaram diversos solistas excepcionais, e muitos deles após deixar a orquestra de Basie, formaram suas próprias orquestras.
Duke Ellington (1899-1974)
Pianista e líder de orquestra

Foi uma das figuras mais transcendentais do jazz, cujas contribuições converteram-no num dos maiores músicos do século 20. Sua criatividade inesgotável, a rica e variada temática, o sentido dos timbres e o colorido das sonoridades enriqueceram a música dando-lhe nova formas, harmonia e melodia.
Buddy Bolden (1877-1931)
Cornetista





Considerado o primeiro músico a tocar jazz na Louisiana, acreditava ser o invertor do Jazz. Reza a lenda que possuía o sopro mais forte de New Orleans. Seu sopro, swing, timbre e improvisações eram como sua assinatura. Acrescentou vibratos e alterou o ritmo com o chamado Big Four, a acentuação no quarto tempo do compasso. Tocava em bordéis, festas, casamentos, funerais, chegando a liderar oito bandas pela cidade.

24 de abr. de 2009

Lafayette Theater

The Lafayette Theater (1914-1934)






Foi o principal concorrente do Lincoln Theater desde os tempos do cinema mudo. À sua frente estava plantado um majestoso Olmo que ficou conhecido como a “Árvore da Esperança”. Havia a crença entre os artistas do Harlem, que ao tocar sua casca, o desejo se tornaria realidade. O Olmo tornou-se local de acertos entre agentes e artistas até 1930, quando foi cortada.
A maioria dos artistas que se apresentava no Lafayette vinha do Hoofer’s Club. O teatro tornou-se um grande passo rumo à meta da Broadway. Se um show tinha qualquer esperança de chegar até a Broadway, deveria antes, passar pelo Lafayette.

Lincoln Theater

The Lincoln Theater (1915 – Em funcionamento)



Esse teatro, embora concorresse com o Lafayette, nunca conseguiu o mesmo prestígio deste. Apresentava bons shows, mas não era freqüentado pelos diretores e agentes do show business, porém era muito popular entre a comunidade local.

Apollo Theatre

The Apollo Theatre (1934 – Em funcionamento)





Foi inaugurado em 1914 com o nome de “Hurtig e Seamon's New Burlesque Theatre”. Em 1928 recebeu o atual nome.
Até 1934 não eram permitidos negros na platéia e no palco.
Em seu palco estreou Ella Fitzgerald (com 17 anos), Billie Holiday, Sarah Vaughn, Bill Cosby, entre outros.

Hoofer's Club

The Hoofer’s Club (1920 – 1940)

Foi uma pequena sala localizada ao lado do Lafayette Theater freqüentada pelos sapateadores negros. Lá eles podiam praticar, ensinar, aprender ou simplesmente ver o que estavam fazendo os outros dançarinos. Para freqüentar o clube era necessário seguir algumas regras, entre elas: só podia entrar na sala se fosse para dançar e era proibido o roubo de passos.

Cotton Club

The Cotton Club (1923-1935)



Inaugurado durante a Grande Depressão, era controlado por gangsters, que ali burlavam a proibição da venda de álcool na cidade. Era o clube aristocrata do Harlem, em seus salões os negros só entravam para o entretenimento dos brancos, não lhes era permitida a associação ao clube. Por seu palco, para deleite da platéia branca, passaram nomes ilustres do Jazz como: Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway, The Nicholas Brothers, Ella Fitzgerald, Louis Armstrong,
Billie Holiday, entre outros.

O Pavilhão Balboa

O Pavilhão Balboa
Construído em 1905 na Península, era o local onde se dançava Balboa em Los Angeles. A popularidade da dança no Pavilhão levou à construção do Rendez-vous Ballroom a poucos quarteirões de distância.


O Rendez-vous Ballroom

Construído em 1928. Tinha capacidade para 4.000 pessoas. Possuía estacionamento para 1.000 veículos, pista de dança de 12.000 m² (que poderia facilmente acomodar mais de 1.500 jovens), um chafariz no piso térreo, juntamente com dezenas de almofadas. A parte superior do mezanino e varanda em torno da pista de dança tinha 50 leitos e uma fonte menor.
A Península de Balboa foi o point dos adolescente durante o início dos anos de 1930. A semana de férias de Páscoa ficou conhecida como “Bal Week”.

Jitterbug


Certo dia Cab Calloway, ao ver os lindy hopers dançando os chamou de “Jitterbugs”, a partir daí, o termo passou a denominar vários tipos de swing dances, entre elas o próprio Lindy Hop.

Jive


Nasce nos anos de 1940, como uma variação alegre e desinibida, difícil e saltitante da swing dance.
É um estilo dançado em músicas de compasso 4/4. Os passos são derivados do country dance e muitos dos seus padrões básicos são semelhantes aos do East Coast Swing.
No “Ballroom dance”, ela é uma das cinco danças latinas internacionais, e é dançada m uma velocidade de 44 compassos por minuto.
The Savoy Ballroom (1926 – 1958)


Foi a casa do Lindy Hop. De lá surgiram inúmeros dançarinos e novas formas de dançar. Em seu salão, brancos e negros dançavam juntos embalados pelas orquestras de Duke Ellington, Chick Webb, Cab Calloway e Count Basie. Naquele chão surgiu também o primeiro grupo profissional da dança: “The Whites Lindy Hoppers”, que logo foi convidado a participar de trabalhos na Broadway e Hollywood (ex.: Hellzapoppin).

Lindy Hop


Ao contrário Charleston que veio do sul do país seguindo o Rio Mississipi a partir de 1900, o Lindy Hop nasceu no Harlem, em New York City, no final dos anos de 1920. É uma fusão de várias danças que o precederam (entre elas o Texas Tommy, a Breakaway e o Charleston), nela podemos facilmente perceber as origens negras na postura dos dançarinos, sempre orientada para o chão.

Cakewalk





Nasceu nas lavouras de algodão do sul dos EUA, entre os escravos, mas ganhou fama durante os anos de 1870 e 1904. Foi inventada como uma sátira à forma da dançar dos europeus (senhores de engenhos) e acabou por se tornar uma forma de entretenimento para estes senhores. Eram organizados concursos e o melhor dançarino era premiado com um bolo ao final da competição. Dançava-se ao som do Ragtime.


Cakewalk em 1903...

West Coast Swing


É a dança oficial do estado da Califórnia, na costa oeste dos EUA. Surgiu por volta dos anos de 1940, como uma derivada do Lindy Hop, chamada inicialmente de "Swing Sofisticado" pelos sulistas. Caracteriza-se pela postura ereta dos dançarinos e a improvisação.
Ela pode ser dançada praticamente em qualquer música de compasso 4/4, podendo a velocidade variar do muito lento ao muito rápido. Nas músicas mais lentas, a dança se torna mais sexy, um pouco menos ereta e a conexão "elástica" entre os parceiros é mais suave. Quando dançada em velocidade muito rápida, a postura dos parceiros se torna mais ereta e o "elástico" entre os dois já não é tão suave.

Vaudeville


É um espetáculo de entretenimento surgido na França em meados do século XVIII. Já por essa época, Vaudeville passou a designar espetáculos montados por atores profissionais que não faziam parte da Companhia nacional de Comédia.
Com o passar dos anos os entretenimentos de variedades vão se sofisticando e alcançam muito sucesso nos Estados Unidos do início dos anos 1880 ao início dos 1930. Havia de tudo um pouco no Vaudeville: cantores, atores, dançarinos, mágicos, animais treinados, etc.
A cada anoitecer, uma série de números eram levados ao palco, sem nenhum relacionamento direto entre eles. O desenvolvimento do Vaudeville na América marcou o início do entretenimento popular como um grande negócio.
Rock

Com a decadência das Big Bands e o nascimento de um novo ritmo - o Rock”Roll, surge um nova dança. Na verdade era uma mistura da Lindy Hop, Jitterbug, Westcoast Swing e East Coast Swing, com uma nova “roupagem”.
Em breve
Benny Goodman (1909 –1986)
Clarinetista




Benjamin David Goodman ficou conhecido como "O Rei do Swing", "Patriarca da Clarineta", "O Professor" e "Mestre do Swing". Foi uma das maiores autoridades do jazz ao lado de Louis Armstrong e Duke Elligton.
Branco de descendência judaica, foi o primeiro a derrubar barreiras sociais, apresentando em público sua banda com diversos músicos negros. Ele desafiava Chick Webb em duelos de bandas no Savoy Ballroom com Chick Webb

23 de abr. de 2009













O Jazz tem suas raízes em New orleans, no estado da lousiana, sul dos Eua. O Jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no Século 20.

É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.
O termo Jazz começa a ser usado no final dos anos 1910 e início dos anos 1920, para descrever um tipo de música que surgia em New Orleans, posteriormente chegando em Chicago e New York com a migração dos ex-escravos do sul, via Rio Mississipi.
  
Podemos ver o Jazz como uma enorme árvore com diversas ramificações e que tem em suas raízes as “Work Songs”, entoadas pelos escravos nas lavouras de algodão; o “Negro Spirituals”, música religiosa negra, as músicas das bandas militares, a música popular européia, as Baladas, a música popular americana e música afro-cubana
Rythm and Blues

O estilo conhecido pela sigla R&B (Rythm and Blues), foi criado pela revista Bilboard para discos de artistas negros destinados ao público negro, substituindo o termo “Race Records” (discos para uma determinada raça, no caso, negra).

Basicamente designava estilos de música criados por músicos negros urbanos, desde os anos 40.

No final desta década, quando muitos dos músicos de jazz partiram para o estilo mais complexo ritmicamente do bebop, o público negro que acompanhava música com intenção de dançar passou a seguir as "big bands" que tocavam um derivado do blues, dominado pelo saxofone e com um ritmo mais forte. Era tocado num volume mais alto, escalas grandes e menos complicado como o blues antigo e o jazz.

Com o tempo, o estilo foi ganhando variações como as "jump bands" que usavam piano e sax tocando boogie-woogie, ou bandas de country-blues apresentando guitarras elétricas e harmônicas, ou ainda grupos vocais harmônicos de jovens negros.

Na metade dos anos 50, houve um aumento do interesse pelo R&B por parte do público branco e com isso, músicos brancos passaram a utilizar a forma, o ritmo e o som para criar o que viria a ser conhecido como "rock'n'roll". Muitos dos primeiros sucessos de Elvis Presley, por exemplo, foram regravações desse estilo.

Alguns artistas negros do gênero como Chuck Berry e “Fats Domino” avançaram e passaram a ser músicos de rock'n'roll.

Músicos como Ray Charles, Aretha Franklin e James Brown combinaram o R&B com o estilo complexo e a emoção do gospel, criando o que seria conhecido por "soul music", alcançando grande popularidade nos anos 60.


O inicio

O Rock emergiu desde a metade dos anos 50 para se tornar a maior música popular dos EUA, da Europa e posteriormente de todo o mundo. Seus estilos impedem uma definição rítmica, talvez a única coisa que una todo o rock seja a ênfase dada à marcação.

Sua fonte primária foi o rhythm’n blues, um idioma popular para combinar elementos do blues urbano (na estrutura estilo vocal, com guitarrra elétrica amplificada), da música gospel (nos acompanhamentos de piano e harmonia de vocais) e do Jazz (nos solos de saxofone). O R&B começou a ganhar popularidade no final dos anos 40.

Paralelamente, os produtores de discos observando o crescente sucesso do R&B e do Rock ‘Roll, até então lançados somente para os discos “race” passam a criar “covers” brancos, versões mais polidas das mesmas canções dos artistas negros, visando atingir o público branco.

Isso acabou por trazer ao emergente Rock’Roll o seu lado branco, formado pelo Country, o Western e a música popular. Ainda hesitante como novo ritmo, supostamente ainda negro, o público branco elegeu “Rock aroud the clock" (Bill Halley and the Comets) , como o primeiro sucesso do Rock’Roll.

Na verdade o tema já tinha sido apresentado sem maiores conseqüências em disco, porém atingiu seu maior sucesso ao ser incluído no filme “Blackbord Jungle” (Sementes da violência) e foi a ponta do iceberg que estava por vir. Halley por sua vez também não era nenhum galã e vinha de uma carreira apenas razoável no Country e no Western. Com o inesperado sucesso, liderou por um tempo a revolução dos padrões que se iniciava aparentemente sem nenhum líder, mas obviamente movida pela energia do Rock’Roll. Com um ritmo dançante e uma mensagem musical simples e direta, este novo estilo agradou imensamente a juventude da época.

The Whitey’s Lindy Hoppers

Da segunda geração de Lindy Hoppers surge uma companhia conhecida como “Whitey’s Lindy Hoppers”, criada por Herbert "Whitey" White.

Mais de uma centena de bailarinos passaram pela companhia, e por vezes havia quatro ou cinco empresas diferentes de Whitey’s Lindy Hoppers realizando shows em diversos lugares.
Eles começaram a fazer um sucesso ainda maior que o do Savoy, sendo contratados pela Broadway e Hollywood e brilhando em filmes como "Day At The Races" e "Hellzapoppin".

The Whitey’s Lindy Hoppers não foi simplesmente uma trupe de dança, foi uma escola que revelou inúmeros talentos para além do Savoy. Foi também um clube social, que manteve os jovens fora das ruas, permitindo-lhes acesso ilimitado ao Savoy Ballroom, durante o dia para praticar e a noite para dançar, embalados pelas melhores bandas de swing do mundo.

Whitey's Lindy Hoppers performing the Big Apple em 1939

Day at the Races

Floorsteps e Airsteps

A primeira geração de Lindy Hoppers era liderada por George "Shorty" Snowden, quem provavelmente batizou a dança em homenagem ao aviador Charles Lindbergh (The Lucky Lindy) que “saltou” sobre o Atlântico em 1926, num vôo sem escalas New York – Paris, daí surgiu o termo Lindy (de Lindbergh) e Hop (saltar/pular).

Eles dançavam num canto ao lado esquerdo do Savoy conhecido como a “esquina”. Em pouco tempo começaram a buscar trabalho profissional e por esse motivo uma grande parte da dança teve seu desenvolvimento fora do Savoy.


Diante disso, Frankie Manning convenceu a gestão do Savoy a investir na volta da Lindy Hop para o interior do salão. Com isso, abriu o caminho para os membros de uma nova geração de Lindy Hoppers, tendo como sua principal característica e criação os "Airsteps", no salão de baile. Frankie Manning com sua partner, Freida Washington, junto com outros dançarinos faziam exibição na frente dos boxes VIPs para o entretenimento das muitas celebridades que iam ao Savoy para ver um grande show de música e dança.




Breve história do sapateado

A hipótese mais provável nos leva ao século V na Irlanda, onde os camponeses que usavam sapatos com solado de madeira para aquecer os pés, começaram a brincar com os sons que esse sapato fazia.
Já na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, os operários usavam sapatos de madeira para se protegerem do chão muito quente das fábricas. Nos intervalos de trabalho, os operários ingleses se divertiam com os sons produzidos por aquele sapato.
Outra influência também muito forte, veio das danças africanas, que eram feitas pelos escravos em suas poucas horas de lazer. Alguns senhores feudais admiravam essas danças que uniam o trabalho dos pés descalços a movimentos do corpo, e usavam seus escravos para seu próprio entretenimento.
Entre os anos de 1909 e 1920, vários estilos musicais e de dança foram criados nos EUA como o “FOX TROT” e o “TUKEY TROT”, por exemplo. E com a chegada dos africanos e europeus na América do Norte, essa fusão de informações se uniu ao estilo musical americano que estava em alta, então começaram a surgir os sapatos com chapinhas de metal nas solas. O Sapateado Americano se consolidou realmente no início da década de 20, quando foi criado o espetáculo “Shuffle Along”, onde 16 bailarinas executavam a mesma coreografia dando origem ao chamado “chorus line” e revolucionando os palcos da Broadway. Desde então, até meados dos anos 40 o sapateado ploriferou como uma febre nos Estados Unidos, espetáculos de Vaudeville, musicais da Broadway, casas de shows, clubes de jazz, em fim, estava por toda parte até nas ruas e esquinas de New Orleans ou do Harlem. O sapateado conquistou até mesmo as telas do cinema, dando origem a era dos grandes musicais e tendo como protagonistas os grandes mestres:

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. A motivação dos jovens para ver os sapateadores acompanhando as Big Bands estava esmorecendo e o gosto musical daquela época também estava mudando – era a explosão do ROCK'N ROLL. Nas décadas de 50 e 60 o sapateado sumiu do cenário cultural americano, as grandes formações musicais estavam sendo desfeitas porque seus integrantes rumavam para o combate:
Muitos achavam que o sapateado iria simplesmente morrer e levar com ele toda uma história. Mas nos anos 70 começou uma mobilização de alguns sapateadores com o objetivo de fazer essa arte “reviver”.

Balboa


Muitos historiadores afirmam que a dança era uma derivação do Foxtrot, outros acreditam que evoluiu a partir de Charleston ou Collegiate shag. Ela surge por volta de 1920 e ganha fama nos anos de 1930. O nome "Balboa" é derivado do “Balboa Península” em Newport Beach, Califórnia.
Existem 2 formas diferentes de Balboa:

Balboa (puro)

O Balboa (puro) é dançado apenas na posição fechada, por ter se desenvolvido em cidades muito conservadoras e com espaço limitado para dançar. Algumas das prefeituras tinham regras rígidas para as danças e/ou códigos de condutas que proibiam os chutes selvagens do Charleston e outras danças exuberantes. Sua característica é a postura ereta e não é permitida a separação dos parceiros que deveriam manter contato através do tórax em todos os movimentos. É uma dança bastante simples e de movimentos econômicos, sendo bem adaptada ao rápido andamento musical.


Bal Swing
After a while some of the original Balboa dancers tired of doing just pure Balboa and started to introduce fancier variations which forced the 'chest to chest' connection to be broken.
Depois de um tempo, alguns dançarinos começaram a introduzir variações que quebravam a regra de dançar “peito no peito”. Nesta forma vale tudo: giros, quedas e até mesmo os passos aéreos. Todas estas coisas seriam permitidas desde que o estilo geral permanecesse fiel ao espírito da dança original. In explicit terms it might be said that these open patterns should be combined with recognisable Balboa footwork.
Em breve

Collegiate Shag

Balboa


Muitos historiadores afirmam que a dança era uma derivação do Foxtrot, outros acreditam que evoluiu a partir de Charleston ou Collegiate shag. Ela surge por volta de 1920 e ganha fama nos anos de 1930. O nome "Balboa" é derivado do “Balboa Península” em Newport Beach, Califórnia.
Existem 2 formas diferentes de Balboa:
Balboa (puro)
O Balboa (puro) é dançado apenas na posição fechada, por ter se desenvolvido em cidades muito conservadoras e com espaço limitado para dançar. Algumas das prefeituras tinham regras rígidas para as danças e/ou códigos de condutas que proibiam os chutes selvagens do Charleston e outras danças exuberantes. Sua característica é a postura ereta e não é permitida a separação dos parceiros que deveriam manter contato através do tórax em todos os movimentos. É uma dança bastante simples e de movimentos econômicos, sendo bem adaptada ao rápido andamento musical.
Bal Swing
Depois de um tempo, alguns dançarinos começaram a introduzir variações que quebravam a regra de dançar “peito no peito”. Nesta forma vale tudo: giros, quedas e até mesmo os passos aéreos. Todas estas coisas seriam permitidas desde que o estilo geral permanecesse fiel ao espírito da dança original.


Texas Tommy


Nasceu no sul dos EUA. A graciosa harmonia da música e da dança refletem o espírito alegre do negro. Tornou-se popular na década de 1910. Importante precursor da Lindy Hop, até então os passos eram feitos na posição fechada, e esta foi a primeira dança a afastar os parceiros num passo chamado “Break-away”, utilizando a contagem básica de oito tempos.


20 de abr. de 2009

Black Bottom





Dança originária de New Orleans. Era bastante parecida com o Charleston, porém com movimentos de tronco mais ousados, fruto de suas raízes negras. Em 1926 substitui o Charleston na preferência dos dançarinos e anos depois será substituído pela Breakaway e pela Lindy Hop.


Em breve
Em breve

Charleston





Dança de origem incerta que pode ser rastreada até as comunidades negras que viviam numa ilha perto da costa de Charleston, na Carolina do Sul, por volta de 1903.
Inicialmente dançava-se Charleston ao som do Ragtime-Jazz, mas só se tornou popular ao ser dançado na Broadway em 1923, com a canção "The Charleston" escrita por James P. Johnson.
O Charleston podia ser dançado sozinho, com um parceiro ou em grupo, mas ficou conhecido na figura das “Flappers” (Mulheres que dançavam agitando os braços e caminhando como pássaros).
Em 1926 uma dança chamada "Black Bottom" tornou-se febre e sumariamente substituiu o Charleston em dupla, que foi resgatado posteriormente pela Lindy Hop.



Ginger Roger's em uma cena deletada do filme Roxie Hart de 1942 - Flapper

Em breve
Com o crescimento e popularidade da musica Jazz, várias danças foram criadas, em diferentes épocas e regiões dos EUA , se desenvolvendo e se transformando. Neste blog encontram-se as que tiveram maior expressão.